Traição: Dra. Nina Ferreira fala sobre as consequências psicológicas na mídia
Devido às muitas traições e términos no mês de setembro o tema ficou em voga. Então, a Dra. Nina Ferreira, médica psiquiatra especialista em terapia do esquema, explica para G1 e Gshow sobre como a traição pode afetar o psicológico e físico de alguém. Ao descobrir uma traição o psicológico é afetado de forma que o físico apresenta os sintomas. Por exemplo: insônia, dores no peito, ansiedade e até crises de pânico. “Sempre que o cérebro tiver uma dor, vai de alguma forma impactar no resto do organismo por questões da comunicação bioquímica e estímulos neuronais.” afirma Dra. Nina, para G1.
Além disso, por mais que o homem seja o autor da traição, as mulheres muitas vezes saem como culpadas. “Essa questão é muito cultural e vai sendo repassada, às vezes, mesmo sem a percepção das próprias mães ou avós. São conceitos que vão sendo repetidos: ‘você precisa fazer a sua parte’, ‘mas por que você não foi mais doce, não socializou?’, ‘a mulher tem que ceder’. São essas crenças que vão se repetindo ao longo das gerações.”, explica a doutora para o Gshow.
Porém, não é possível segregar as ações por gêneros, nem pelas ações muito menos pelas reações. “Tem gente com temperamentos mais passivos e doces, e pessoas mais impulsivas, ativas ou mais irritadas também. A gente não consegue enxergar um padrão por ser homem ou mulher, é muito mais um contexto individual, porque depende da experiência de vida e de expectativas sobre a relação.” relata a especialista ao Gshow.
Tratamento psicológico
Dessa forma é possível compreender a gravidade de uma traição para o psicológico humano de uma forma geral. Portanto, dependendo do quanto isso afeta determinada pessoa é necessário um acompanhamento psicológico. “A gente ajuda o paciente a organizar isso tudo e pode haver causa e consequência, os vínculos de lógica entre uma coisa e outra e aí o paciente começa a perceber esses padrões de comportamentos, buscando outras saídas, outras possíveis ‘explicações’ para aquilo ter acontecido. Quando a pessoa percebe isso tudo de uma forma mais clara, ela se abre para outras emoções que não só a culpa e não só o sentimento de fracasso, ocupando esse espaço com sentimentos mais saudáveis. São várias etapas e precisa ser nessa ordem para que a pessoa tenha essa conscientização – e não que a gente coloque a nossa verdade ou a nossa percepção para a pessoa.”. conta Dra. Nina sobre o tratamento.
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